O tempo do PSD...
Em Albufeira, ao fim destes últimos anos de governação PSD, pelo que se ouve, comenta e se lê nos blogs, nem tudo foi bom e nem tudo foi mau. Há apreciações um tanto ou quanto mais inflamadas e provocatórias, diria mais, difamatórias, que em nada abonam a favor da candidatura do PSD, levantam-se muitas suspeições e acusações de favorecimento deste ou daquele, leiam os blogs. Todavia, se estivesse lá outra pessoa ou outro executivo, dir-se-ia o mesmo, não tenhamos ilusões, as pessoas são mesmo assim.
Não pensando no que não foi feito, vamos ver o que se fez de importante: qualquer pessoa que venha hoje a Albufeira, vê que a cidade em termos de pavimentação, sinalética e acessos está melhor, bem sabemos que é uma obrigação, mas poderia não ter sido feita; vemos que o parque escolar aumentou, modernizou-se e adaptou-se às novas realidades, tais como as bibliotecas escolares, quadros interactivos, apoio escolar e social. Sabe-se que a construção de escolas é da responsabilidade do Governo, mas os terrenos são as autarquias que os compram ou cedem para esses fins; vê o parque desportivo a desenvolver-se, haverá dentro de pouco tempo um Pavilhão Gimnodesportivo novo, com excelentes condições para a prática do desporto; vê que requalificaram toda essa envolvente ao estádio municipal; vê que o apoio social não foi esquecido, bem como o apoio aos jovens em diversas áreas; vê uma Biblioteca Municipal; vê alguma manutenção de espaços e equipamentos e por fim, vê as Piscinas Municipais, que acho ser de mau gosto, alguém dizer que é a zona com mais piscinas per capita do país, e ainda que o seja, esquecer-se, que há que contar com todos aqueles que não têm piscinas, e são muitos, para não dizer a maioria dos habitantes, basta lá ir, para ver que é um equipamento, bem concebido, bastante utilizado e com bastante actividade; há ainda que ver a construção de um terminal rodoviário, condigno para uma cidade como a nossa, há sem dúvida, para além das referidas, ainda muita obra feita para ver, é verdade, temos de admitir!
Quanto ao que não foi feito ou foi feito mal. Antes de começar, é importante dizer que qualquer gestor que se preze (o presidente da câmara é um gestor acima de tudo), tem que ter um plano de acção bem definido e orientado, alicerçado em dados concretos, estatísticas e análises contextuais, que defina um rumo sustentável de desenvolvimento estratégico de futuro, que englobe todo o concelho e, não se pode ficar apenas pelo cumprimento de um simples programa eleitoral, até porque ninguém já liga a isso, e quando ligam “Promessas, é só promessas!” e ficamos por aí. A este propósito, a nível autárquico e até a nível nacional, as pessoas escolhem caras, simpatia, imagem, postura, muito folclore e sobretudo ONDAS e, agora, ainda é a onda do Desidério, daqui a quatro anos, será outra, a do David ou de outro qualquer nome, portanto, amadorismos e coisas feitas em “cima do joelho”, só para agradar, como sãos os programas eleitorais é para esquecer. Programas eleitorais, eu chamar-lhe-ia linhas orientadoras sem grandes compromissos, porque quase nunca são cumpridas as promessas. E isso, Desidério não fez bem, foi respondendo às necessidades do momento, com uma ou outra coisa planeada, que depois não se enquadra no todo, morre ali, como se diz, enfim, deixou-se levar pela euforia do “Movimento Associativo”, que tomou proporções babilónicas, difíceis de controlar e fiscalizar os seus fins e os dinheiros que se atribuem anualmente e, como já disse noutras análises, excluindo duas ou três delas, que têm fins úteis para as pessoas e para a sociedade, as demais, não deixam de ser, senão sorvedouros de dinheiros, e montras de vaidades para os seus dirigentes e acólitos, dinheiros esses que fazem mais falta noutras áreas. O populismo saloio é um outro erro, apesar de ser um trunfo, porque as pessoas gostam de ter o presidente ao seu lado, é em simultâneo uma demonstração tacanha de fazer política, permeável a tudo e a todos, e o que se fez até hoje, foi isso mesmo, aproveitar tudo e mais alguma coisa para o culto da personificação de um “Eu”muito bom e muito importante. A vida não pode resumir-se a festas e mais festas, um gestor de uma empresa que andasse todos os dias em festarolas, não podia gerir a sua empresa. No bem público passa-se o mesmo, o presidente deve ir a este ou àquele evento, mas não a todos, foi e é um erro, a sua missão não é ouvir as pessoas, é gerir da melhor forma os recursos do bem público, os técnicos é que devem ouvir as pessoas e encaminhar os seus pedidos para os sectores competentes. O próximo presidente que siga um rumo idêntico, é um presidente do tempo passado.
Uma outra situação, menos abonatória, diz respeito à falta de imparcialidade. Quem está nestes cargos, como sabemos, está sujeito a muita pressão por parte de vários lobbies, e quando existe favorecimento deste ou daquele, numa ou outra situação, leva ao descrédito dos políticos e provoca nas pessoas uma sensação de impotência e injustiça perante a desigualdade, mas este não é apenas um problema só daqui, é por todo o lado, é recorrente diria! Um outro aspecto, amplamente criticado, são alguns eventos de promoção, foguetes, decoração de Natal, etc... por pecarem por excesso e falta de senso, ainda mais agora em tempo de crise. Essa promoção é necessária, contudo, quem tem de a suportar não pode ser a autarquia, mas quem dela tira proveito, porque ainda não se viu as empresas partilhar os lucros com a autarquia nos tempos de bonança.
Para finalizar, alguns sectores não foram bem geridos, é de alguma falta de senso, colocar à frente de sectores, que obrigaram a grandes conhecimentos técnicos e experiência comprovada, pessoas pouco preparadas e sem qualquer vocação para o exercerem, e ao que parece, vai continuar assim.
Não pensando no que não foi feito, vamos ver o que se fez de importante: qualquer pessoa que venha hoje a Albufeira, vê que a cidade em termos de pavimentação, sinalética e acessos está melhor, bem sabemos que é uma obrigação, mas poderia não ter sido feita; vemos que o parque escolar aumentou, modernizou-se e adaptou-se às novas realidades, tais como as bibliotecas escolares, quadros interactivos, apoio escolar e social. Sabe-se que a construção de escolas é da responsabilidade do Governo, mas os terrenos são as autarquias que os compram ou cedem para esses fins; vê o parque desportivo a desenvolver-se, haverá dentro de pouco tempo um Pavilhão Gimnodesportivo novo, com excelentes condições para a prática do desporto; vê que requalificaram toda essa envolvente ao estádio municipal; vê que o apoio social não foi esquecido, bem como o apoio aos jovens em diversas áreas; vê uma Biblioteca Municipal; vê alguma manutenção de espaços e equipamentos e por fim, vê as Piscinas Municipais, que acho ser de mau gosto, alguém dizer que é a zona com mais piscinas per capita do país, e ainda que o seja, esquecer-se, que há que contar com todos aqueles que não têm piscinas, e são muitos, para não dizer a maioria dos habitantes, basta lá ir, para ver que é um equipamento, bem concebido, bastante utilizado e com bastante actividade; há ainda que ver a construção de um terminal rodoviário, condigno para uma cidade como a nossa, há sem dúvida, para além das referidas, ainda muita obra feita para ver, é verdade, temos de admitir!
Quanto ao que não foi feito ou foi feito mal. Antes de começar, é importante dizer que qualquer gestor que se preze (o presidente da câmara é um gestor acima de tudo), tem que ter um plano de acção bem definido e orientado, alicerçado em dados concretos, estatísticas e análises contextuais, que defina um rumo sustentável de desenvolvimento estratégico de futuro, que englobe todo o concelho e, não se pode ficar apenas pelo cumprimento de um simples programa eleitoral, até porque ninguém já liga a isso, e quando ligam “Promessas, é só promessas!” e ficamos por aí. A este propósito, a nível autárquico e até a nível nacional, as pessoas escolhem caras, simpatia, imagem, postura, muito folclore e sobretudo ONDAS e, agora, ainda é a onda do Desidério, daqui a quatro anos, será outra, a do David ou de outro qualquer nome, portanto, amadorismos e coisas feitas em “cima do joelho”, só para agradar, como sãos os programas eleitorais é para esquecer. Programas eleitorais, eu chamar-lhe-ia linhas orientadoras sem grandes compromissos, porque quase nunca são cumpridas as promessas. E isso, Desidério não fez bem, foi respondendo às necessidades do momento, com uma ou outra coisa planeada, que depois não se enquadra no todo, morre ali, como se diz, enfim, deixou-se levar pela euforia do “Movimento Associativo”, que tomou proporções babilónicas, difíceis de controlar e fiscalizar os seus fins e os dinheiros que se atribuem anualmente e, como já disse noutras análises, excluindo duas ou três delas, que têm fins úteis para as pessoas e para a sociedade, as demais, não deixam de ser, senão sorvedouros de dinheiros, e montras de vaidades para os seus dirigentes e acólitos, dinheiros esses que fazem mais falta noutras áreas. O populismo saloio é um outro erro, apesar de ser um trunfo, porque as pessoas gostam de ter o presidente ao seu lado, é em simultâneo uma demonstração tacanha de fazer política, permeável a tudo e a todos, e o que se fez até hoje, foi isso mesmo, aproveitar tudo e mais alguma coisa para o culto da personificação de um “Eu”muito bom e muito importante. A vida não pode resumir-se a festas e mais festas, um gestor de uma empresa que andasse todos os dias em festarolas, não podia gerir a sua empresa. No bem público passa-se o mesmo, o presidente deve ir a este ou àquele evento, mas não a todos, foi e é um erro, a sua missão não é ouvir as pessoas, é gerir da melhor forma os recursos do bem público, os técnicos é que devem ouvir as pessoas e encaminhar os seus pedidos para os sectores competentes. O próximo presidente que siga um rumo idêntico, é um presidente do tempo passado.
Uma outra situação, menos abonatória, diz respeito à falta de imparcialidade. Quem está nestes cargos, como sabemos, está sujeito a muita pressão por parte de vários lobbies, e quando existe favorecimento deste ou daquele, numa ou outra situação, leva ao descrédito dos políticos e provoca nas pessoas uma sensação de impotência e injustiça perante a desigualdade, mas este não é apenas um problema só daqui, é por todo o lado, é recorrente diria! Um outro aspecto, amplamente criticado, são alguns eventos de promoção, foguetes, decoração de Natal, etc... por pecarem por excesso e falta de senso, ainda mais agora em tempo de crise. Essa promoção é necessária, contudo, quem tem de a suportar não pode ser a autarquia, mas quem dela tira proveito, porque ainda não se viu as empresas partilhar os lucros com a autarquia nos tempos de bonança.
Para finalizar, alguns sectores não foram bem geridos, é de alguma falta de senso, colocar à frente de sectores, que obrigaram a grandes conhecimentos técnicos e experiência comprovada, pessoas pouco preparadas e sem qualquer vocação para o exercerem, e ao que parece, vai continuar assim.
Os outros partidos não fizeram este tipo de campanha! Os PSD's não enxergam que já é tempo de nos deixarem respirar um pouco? Isto já tresanda ... Oxalá levassem pela medida certa em Outubro...
Sobre a falta de imparcialidade do PSD em Albufeira, há que saber manter o senso. É ou não verdade que as associações estão presas e dependentes dos conselhos do Desidério? A ASCRATIA é o exemplo mais claro. Na inauguração da sua sede, a história do cheque de 25 mil euros tirados do bolso pelo Desidério, revela o despudor ético, desrespeito moral, irresponsabilidade democrática, falta de cultura política deste homem. É demasiado "baixo". Como se desce tanto com o unanimismo deste homem ao fim de 8 anos de produzir e amealhar poder!?! Um dia a história será clarificada...
É ou não verdade que facilitou as construções megalómanas (CS São Rafael e Salgados, porventura esta última o maior exemplo de aberração e de injustiça para com tantos projectos que têm sido chumbados! E as ligações familiares nesta empresa não deixarão de ser averiguadas brevemente.... por quem de direito!
Porque é que algumas pessoas ligadas a outros partidos e candidaturas foram desistir, alegando que o Desidério os chamou a atenção!? A democracia daquela cabeça é mesmo musculada! Palminhas, mãos ao ar!!! E (esperemos) ninguém se enganou....
Chamo a atenção para as afirmações do Desidério na apresentação da sua candidatura, há cerca de 3 meses: "precisamos destes 4 anos para concluir o nosso projecto". Ora isto fala numa verdade individual latente para os 4 anos do Desidério. É o seu projecto pessoal. E, para isso, foi buscar um Engº Sequeira, pois as obras e construções em Albufeira são o móbil mais apetecível dos corruptos... Muitos desenhos de murinhos e paredes Desidério fez a muita gente. E agora está dependente destes trabalhinhos de tal modo que até já há quem sinta o direito de exigir a este autarca todo o tipo de construção que lhe apetecer. Nunca Albufeira, nos últimos 15 anos, teve tanto cimento e tão poucos espaços públicos. A Câmara, na verdade, tem sido como que uma entidade privada de alguns... sem imparcialidade. Não fica bem a ninguém misturar empregos e influências para com os seus familiares, em instituições públicas. Retira da sua posição lucros e proveitos para si próprio que são repreensíveis ao nível do senso comum e do direito natural. Quem, em Albufeira, não perceber isto e não responsabilize nas eleições a pessoa beneficiada e com falta de tal senso, pode ser ultrapassado a torto e a direito, pois é o que vai acontecer em 4 anos. Se nos habituaram a este tipo de actuação política e de falta de senso ético e moral nos 8 anos passados, que esperamos para tirar as conclusões em Outubro?
Há que ter coragem e mudar para alguém que pretende iniciar um novo ciclo e projecto para mais de 4 anos.
E porque é que alguns artistas vêm a Albufeira receber cerca do dobro do que recebem em Portimão, Lagos etc? Não percebo porque é que o Ministério Público não averigua estes factos, contados pelos próprios artistas.
Quem já governa Albufeira com os olhos do medo e dominando, sempre que pode e deixam, a consciência das pessoas, não pode ter bons resultados e não é, de certeza, pessoa bem formada para representar TODOS os Albufeirenses. Ao Xico de Paderne disse que foi ele que lhe pediu para o aceitar no PSD. O Xico diz que o PS é que o pôs fora. Mentindo descaradamente, este Xico não aceitou a proposta para continuar na Junta de Paderne, que lhe foi feita numa Reunião da Concelhia do PS. E foi aceitar candidatar-se à mesma Junta pelo PSD! Falta de carácter e de dignidade política. Falha ética e moral dum homem que renega os seus princípios e abandona a luta em prol de favores individuais... Isto não serve para se confiar em ninguém. E no Xico? Que tem ele de especial para ser digno do nosso crédito quando o enjeitamos e recusamos aos outros, em idênticas situações?
Caro comentador, solicito autorização para o publicar como POST
DE autor do comentário anterior sobre a não imparcialidade do edil de Albufeira. Por mim, estamos autorizados a publicar o texto como POST. A minha identificação, é A. Ramos. Aliás já me identifiquei com o meu nome noutros textos anteriores, se verificarem. Autorizo-vos em todos os textos que forem feitos para o vosso blogue, com a maior das naturalidades.
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