sábado, 26 de setembro de 2009

PSD em Albufeira está metido na gaveta

Afinal Albufeira ainda não evoluiu como cidade cosmopolita que é, evidentemente, à sua escala e dimensão que todos reconhecem. A profusão de diferentes proveniências dos seus habitantes poderia dar-lhe, culturalmente e Intelectualmente, um matiz mais rico, consequentemente mais crítico e construtivo, porém e sabendo que a maioria dos seus habitantes resulta de necessidades da actividade turística, para a qual não se requerem ainda grandes qualificações académicas, leva a tenhamos uma população pouco formada e esclarecida e pobre, que se permite a alguns fanatismos e fundamentalismos inqualificáveis, como é a questão relativa ao funcionamento dos partidos políticos localmente.

O PSD em Albufeira na realidade não existe enquanto conceito partidário e acção dialéctica discursiva. Os discursos dos seus principais líderes estão vazios de conteúdo partidário e ideológico. Quase nunca fazem referência ao PSD, à sua ideologia e aos seus princípios democráticos e sociais que o caracterizam como tal.

Politicamente o elemento predominante do PSD-Albufeira, [o PS- também já o foi] baseia-se numa retórica que se caracteriza pela cultura do “EU” como expoente máximo para a conquista de opinião e convencimento geral das pessoas. Este conceito passa subliminarmente através de um discurso, embora gasto e enfadonho, mas que convence e mantêm o actual “Status Quo” ajudado com a subalternização de alguns dos seus elementos, que lamentavelmente, se deixam subjugar perante a tirania de um directório imposto à custa das relações de poder existentes e produzidas numa doutrina filosófica de pressupostos autoritários e totalitários, na qual, concordam ou são depostos sumariamente, como já aconteceu a algumas dessas pessoas, que ao aperceberem-se do seu potencial e das possibilidades que estes lugares lhes trazem, caem na tentação e na vaidade que se lhes reconhece em construir um mundo paralelo que, mal alicerçado, por vezes lhes sai caro.

A valorização do “EU” é uma das manifestações do caciquismo local e saloio, que normalmente é sustentado com discursos medíocres, mentalmente desorganizados e sem nexos de causalidade e relações gramaticais aceitáveis, que servem apenas de cantilena para embalar os mais desatentos e os oportunistas de serviço, também importantes para a formação do “EU”.

Como um planeta, a atracção gravitacional estabelece uma relação de interdependência, suficientemente capaz de manter a uma distância confortável os satélites que o ajudam a dar-lhe forma e o mantêm como tal. Contudo, é importante que se mantenham, sempre, na expectativa de alcançarem esse “EU” e de nunca o conseguirem.

Localmente, os partidos não têm mecanismos capazes de deter estas coisas. São instituições pouco credíveis e sérias que, cada vez mais, manifestam ser formas ardilosas e bem aproveitadas por um colectivo social simbólico, que se serve deles como fazedores de modos de vida particulares e para ascensão social em detrimento de um colectivo social real, concreto e alargado a todos, na defesa dos pilares fundamentais da democracia.

Verifica-se cada vez mais que a democracia em Portugal não consegue desligar-se de um património cultural e histórico que nos assola desde há muito nestas questões das relações de poder e com o poder. É recorrente, por parte dos detentores do poder público, uma natural e habitual resistência ao pensamento contraditório de uma dialéctica crítica que não obedeça aos cânones vigentes de um determinado contexto ou situação e, em simultâneo uma doentia subserviencia do povo que se amedronta quanto mais tirano for o poder.

Será que os portugueses estão condenados a viver eternamente com a displicência e o desmazelo que lhes é reconhecido nestas questões dos direitos e deveres e participação democrática espontânea, ou somos mesmo um país de incultos que gostamos de viver longe dos problemas, preferindo viver amargamente sentados no sofá sem que alguma coisa façamos por nós mesmos e pelos outros?

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Triste figura a dos Portugueses

A formação deveria ser um pilar fundamentar para a mudança de atitude! Este imperativo de Sócrates, se assim fosse e se as “Novas Oportunidades” tivessem sido um êxito, Sócrates, agora, estaria a colher esses frutos em seu prejuízo. E que frutos seriam esses? Pessoas melhor formadas deveria ser igual a pessoas melhor informadas e melhor esclarecidas e a sondagens diferentes, mas parece que não! Afinal, até aqui, onde Sócrates pensava vir a melhorar as capacidades e as competências da maioria dos portugueses falhou, ou então esses 40% (sondagem) da população não aderiu às “Novas Oportunidades”.
Entrou-se na recta final da campanha para as legislativas e os resultados das sondagens dão a vitória ao PS de Sócrates, o que é sempre de duvidar, contudo, se vierem a reflectirem uma realidade, revela que o português “médio” não pensa, não sabe avaliar e acima de tudo, tem uma tendência para o masoquismo e para auto-flagelação.
Depois de tudo o que se passou à volta do nome José Sócrates, que nem vale a pena referir, como são possíveis estes resultados? Das duas uma, ou a máquina de propaganda do PS é de uma qualidade ímpar, que transforma “pedras em pão e água em vinho”, ou então está tudo doido! Sem querer ofender quem quer que seja, parece que é um misto das duas coisas.
A campanha do PS é uma farsa bem montada que usa o poder dos média através de imagens estudas, bem organizadas e enquadradas e, de “pobres de espírito” que calcorreiam de autocarro, indo de terra em terra, na mais profunda das ignorâncias, a cada um dos comícios bater palmas e acenar bandeiras para parecerem muitos, a troco de umas sandes e umas pataniscas.
A este respeito, até custa ouvir alguns líderes dizer que o eleitorado é inteligente. Como pode o eleitorado ser inteligente e ao mesmo tempo votar em Sócrates?
Concluindo, obviamente que o eleitorado não é nada inteligente, os políticos é que são espertos e o sistema actual protege-os imaculadamente com leis que os próprios aprovam para se perpetuarem no poder o máximo de tempo possível, aproveitando um viciado sistema eleitoral que para além de ser obsoleto, está cada vez mais decadente. Um dia destes, pela falta de massa crítica em grande número, pelo desinteresse das pessoas no que diz respeito à causa pública, pelo individualismo que caracteriza o povo português, iremos assistir a algo muito semelhante ao que já se passou noutros tempos, onde alguém que é ainda mais esperto do que todos os espertos juntos e que diz umas coisas agradáveis ao ouvido, toma para si o poder absoluto e depois já não há volta a dar.
Que nação nobre e valente é esta!?

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Manuela F. Leite VS José Sócrates (1)

Passaram as emoções do grande debate de ontem à noite e uma cama faz bem a qualquer um. Uma pessoa reflecte, vê de novo o debate e acaba por formar uma opinião definitiva. Sou completamente anti-Sócrates e estou ansioso por me tornar, a partir do dia 27, completamente anti-Ferreira Leite. Só que, como não se pode tratar dos dois ao mesmo tempo, tratemos primeiro deste e arrumemos a figura a um canto da lusa história. Teremos então tempo para tratar da dita senhora.

Posto isto, depois de analisar as coisas mais friamente, parece-me que Manuela Ferreira Leite venceu o debate por uma ligeira vantagem. Mais. Tendo em conta as expectativas que estavam criadas, a de uma humilhação sem precedentes, foi mesmo uma grande vitória para a candidata do PSD. Claro que, entre os meus critérios, não está aquele que fala mehor, aquele que tem mais presença, aquele que apresenta uma imagem melhor.

É verdade, como alguém disse numa caixa de comentários, que a senhora muda demasiadas vezes de opinião e que só é séria quando não se ri. Mas não são assim todos os políticos? Basta ouvir a forma como o primeiro-ministro falou dos professores durante quatro anos e a forma como fala agora. E depois destes quatro anos, alguém pode realmente acreditar que José Sócrates é diferente dos outros? Alguém pode acreditar que José Sócrates é sério?

Pronto, era isto. Agora de forma fria e racional, Manuela Ferreira Leite ganhou. Ganhou, sim, ganhou.

Anónimo

domingo, 13 de setembro de 2009

10º Debate para as Legislativas 2009

Debate José Sócrates/Ferreira Leite
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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Os dois possíveis cenários

Se as sondagens, hoje divulgadas, estiverem tão certas como as referentes às eleições europeias, Ferreira Leite e Portas já podem começar a pensar nos ministérios e nos nomes dos ministros.

Como sabemos, essas projecções saíram erradas e o vencedor foi o PSD e não o PS e, tudo aponta para que se repitam novamente os mesmos erros, a margem entre PS e PSD é bastante reduzida, dois pontos percentuais de diferença é praticamente um empate técnico, o que aumenta as incertezas de quem será convidado a formar governo.

Se for este o cenário, Ferreira Leite e Portas, então é provável que a próxima legislatura decorra com alguma normalidade, já que o Presidente da Republica irá preservar ao máximo este “casamento”, além do mais, é bastante conveniente que assim seja para garantir a sua reeleição, a menos que o casamento não funcione e um deles peça o divórcio.

Um outro cenário, obviamente mais problemático para Cavaco, Sócrates e Louçã, não em forma de casamento, mas em jeito de uma "união de facto", é o que mais desagrada a Cavaco por duas razões: uma porque são de esquerda, têm semelhanças em relação a determinados assuntos que Cavaco abomina e por outro lado, não quererá que estes atormentem a sua reeleição. Para que isso aconteça, vão ter de agir como um casal, caso contrário o “Padre” casamenteiro desfaz este consórcio antes do fim do seu mandato presidencial, e promove o seu "delfim" Alexandre Relvas, o homem forte da Logoplaste a salvador da pátria.

9º Debate para as Legislativas 2009

Debate Francisco Louçã/Paulo Portas
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Manuela F. Leite VS Paulo Portas (1)

O debate de ontem era uma versão de Direita do debate Francisco Louçã – Jerónimo de Sousa, com a diferença que, desta vez, os contendores usavam saias. Paulo Portas bramiu o perigo do Bloco Central, como que querendo dizer que PSD – CDS é muito melhor do que PS – PSD. Manuela Ferreira Leite soube responder-lhe, perguntando se o CDs estaria disposto a apoiar o PS no caso de vitória deste.

De resto, Ferreira Leite salientou que, apesar das semelhanças, há divergências em determinado tipo de aspectos. Mais concreta não podia ter sido. Ainda assim, apontou o Rendimento Social de Inserção como algo que divide os dois Partidos, atacando Paulo Portas por estigmatizar aqueles que recebem o subsídio. «Atribuir preguiça a quem recebe o rendimento social de inserção, genericamente, é algo que eu repudio genuinamente» – só por esta frase, que aplaudo de forma delirante, esta senhora merece ganhar as eleições.
E é sem rancores que digo que Paulo Portas perdeu claramente este debate

Anónimo

8º Debate para as Legislativas 2009

Debate Manuela F. Leite/Paulo Portas
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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

7º Debate para as Legislativas 2009

Debate Manuela F. Leite/Jerónimo de Sousa
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6º Debate para as Legislativas 2009

Debate José Sócrates/Francisco Louçã
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terça-feira, 8 de setembro de 2009

5º Debate para as Legislativas 2009

Debate Paulo Portas /Jerónimo de Sousa
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Manuela F. Leite VS Francisco Louçã (2)

Manuela Ferreira Leite esteve muito bem. Serena, dialogante, muito boa representação da social democracia moderna. Manuela Ferreira Leite sustentou muito bem a sua visão da economia, dos valores sociais, da saúde, da segurança social.

Foi muito assertiva nos grandes problemas que se colocam a um futuro Primeiro Ministro. E da forma de os solucionar. MFL mostrou equilibrio nas propostas, sem dogmatismos clássicos nas questões da união de facto, mesmo de pessoas do mesmo sexo, e casamento. Evidenciou algumas diferenças mas foi uma mulher que está atenta às novas realidades sociais, novas composições da vida em comum na família tradicional e nos novos paradigmas de família.

A diminuição dos impostos , uma melhor e mais eficaz justiça fiscal, com apoio às PME para criação de emprego e o combate ao desemprego galopante , são propostas e intenções adequadas aos tempos dificeis que vivemos em Portugal. Gostei de ouvir MFL dizer que o PSD vai manter o Serviço Nacional de Saúde, com um sector privado complementar.

Foi importante acabar com o papão, o chavão da esquerda de que o PSD " a direita" irá privatizar os sectores mais importantes e prejudicar os trabalhadores ou o Estado. Francisco Louçã também esteve bem, porque defendeu os seus pontos de vista, alguma vezes diferentes, mas foi cordato e responsável. Mesmo as referências de Francisco Louçã a algumas soluções menos conseguidas no Governo de Durão Barros tiveram de Manuela Ferreira Leite uma resposta adequada.

Na questão da TVI Manela Ferreira Leite esteve muito bem. Censurou o ataque à liberdade de informação e pluralidade de expressão. Gostei de a ouvir dizer que também censura o episódio Marcelo Rebelo de Sousa , protagonizado pelo Governo do PSD. Uma boa prestação de Manuela Ferreira Leite, sem dúvida. E marcou a diferença para o CDS de Paulo Portas, CDS a rebentar de populismo e de falta de equilibrio, direi mesmo de sentido de Estado e de solidariedade social. Manuela Ferreira Leite teve um pose de futuro Primeiro Ministro.

Anónimo

Manuela F. Leite VS Francisco Louçã (1)

"O jogo das expectativas também conta para a avaliação das prestações dos políticos nos debates. Manuela Ferreira Leite beneficiou de algum modo desse factor no debate que hoje a opôs a Francisco Louçã na TVI.

As expectativas gerais, para o desempenho desta estreante em debates, eram mais baixas. Daí talvez a sensação de que a líder do PSD não tenha estado tão mal como alguns previam. Feito este intróito, há que dizer que algumas das suas fragilidades ficaram bem patentes esta noite.

Dou apenas um exemplo: enquanto o seu antagonista, provando que tinha feito o trabalho de casa, conhecia bem o programa eleitoral social-democrata, ela jamais demonstrou ter lido uma só linha do programa bloquista.

O que, aliás, proporcionou a Louçã uma das frases da noite: "Está a fugir do seu programa como o diabo da cruz". Dir-se-á que é uma questão de pormenor. Não é, para quem ambiciona ter responsabilidades governativas..."

Anónimo

domingo, 6 de setembro de 2009

4º Debate para as Legislativas 2009

Debate Manuela Ferreira Leite /Francisco Louçã
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sábado, 5 de setembro de 2009

Um mês de "Albufeirense"

Faz hoje um mês que o Blog Albufeirense entrou em funcionamento e numa primeira análise aos comentários aqui apresentados, parece que a sua aceitação na Blogoesfera Albufeirense é bastante positiva, como se pode comprovar pelos excertos de alguns comentários seleccionados:

“Vim através do Albufeirasempre, seja muito bem aparecido (ou aparecida) na blogosfera albufeirense.”

“Parabéns não permitas as violências de outros blogs.”

“Concordo com o conteúdo deste post, e do que tem sido aqui colocado, só espero que não caia na mesma bandalheira dos outros dois blogs de albufeira.”

“Não podia concordar mais com este post, mas gostaria de acrescentar que, a população de albufeira está de uma forma crescente a conhecer o candidato do PS,”

“Mais uma vez este blog aparece com um post bem escrito, com princípio meio e fim, boa linha de raciocínio…”

“Tenho seguido este blogue com alguma atenção, naturalmente que tenho gostado mais de alguns posts do que outros, assim como dos comentários. Mas gostei deste em particular…Quanto ao texto em si mais uma vez este espaço apresenta um bastante interessante, bem escrito e de fácil leitura.”

“Os meus parabéns pelo presente post. Concordando com a maioria do descrito, sem serem colocados todos os nomes dos intervenientes ocultos na política de Albufeira, consegue-se perceber onde está o verdadeiro poder!!,”

“Excelente post, este - A ideologia do poder oculto na política.”

Quanto às sondagens aqui apresentadas, também parece que a aceitação é grande e tem servido para esclarecer e formar uma melhor opinião sobre algumas situações, basta ver o número de participantes em cada uma delas, embora se saiba que o rigor e o método científico é o que se pode ter nestas circunstâncias e, portanto, valem o que valem. Cada pessoa retira as ilações que entender, contudo, merecem algum respeito e consideração por ajudarem a formar opinião. Alguns resultados podem estar inflacionados e podem suscitar dúvidas, outros há que parecem reflectir uma aproximação à realidade, dos quais se destacam os resultados sobre a opinião que as pessoas têm em relação aos candidatos do PSD eng. Sequeira e Francisco Guerreiro e sobre o trabalho de Desidério ao longo destes dois mandatos.
A sondagem que mais impacto teve para a política local foi, com certeza, a de “quem gostaria de ver como Presidente da Câmara Municipal de Albufeira daqui a quatro anos?”. Os resultados até ao presente momento, aparentam um certo equilíbrio entre Alberto Saraiva do PSD e David Martins PS. No caso de David Martins, não há grande surpresa nos resultados, isto porque há uma tendência natural que assim seja, mas no caso de Alberto Saraiva, a surpresa é bastante grande, bem como o nome de Sérgio Brito, o terceiro mais votado, que apesar de ter aproximadamente um terço do resultado de Alberto Saraiva, está bastante acima de Carlos Silva e Sousa, Carlos Rolo, Carlos Quintino e Hélder de Sousa, todos do PSD, e todos ambicionam ser presidentes de Câmara Albufeira.
Quanto a Alberto Saraiva, é pouco provável que venha a ser presidente de câmara, a sua vida profissional e empresarial corre-lhe bem, tem a sua vida estabilizada financeiramente e não está preparado para a vida autárquica, o mesmo não se pode dizer de Sérgio Brito, que aparenta uma vontade enorme de ser autarca, é jovem, é conhecido e é um cidadão preocupado com a sociedade, goza ainda de bastante notoriedade na comunidade, é-lhe reconhecida seriedade e honestidade e que se saiba, não está ligado a lobbies.
Quanto às restantes sondagens, vamos aguardar pelas eleições, depois faremos um balanço final, para ver até que ponto os resultados obtidos na blogoesfera são representativos da população em geral.
Para finalizar, apelamos aos Albufeirenses uma maior participação neste e noutros blogs, com os seus textos e com os seus comentários. O “Albufeirense” está sempre disposto a publicar as diversas opiniões, para tal, basta que nos façam chegar, através da área de comentários, os vossos textos, que depois de analisados e corrigidos gramaticalmente, serão colocados como Post. Sugerimos algumas regras, tais como: os textos não devem ter mais do que 500 palavras, podem ser anónimos ou não e todas as acusações e insinuações devem ser comprovadas factualmente.

Um agradecimento especial a toda a Blogesfera Albufeirense

3º Debate para as Legislativas 2009

Debate Jerónimo Sousa/José Sócrates
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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A mão de Cavaco

A grande vítima deste processo todo é sem dúvida José Sócrates. Sócrates caiu numa armadilha muito bem montada, é vítima do “veneno” que lançou durante quatro anos e meio e acabou por se esquecer que, “quem se mete com o Cavaco leva!” Na justificação que deu ontem, deve haver algum fundo de verdade para tanta angústia, apesar de ser o principal alvo do Jornal de Sexta da TVI e, sabendo como as coisas funcionam, não teria agora nenhum interesse no cancelamento do dito jornal, provavelmente foi a única vez que falou com alguma verdade. Vamos a factos e puxar pela memória, se localmente os jogos de bastidores na política se fazem com muito malabarismo e com muita pulhice, imagine-se num plano nacional! Esta questão é mais complexa do aparenta ser, o epicentro deste terramoto pode estar nas suspeitas que o PS levantou em relação aos assessores do Presidente da República e, como retaliação, a mão oculta do poder presidencial fez estragos. Não tenhamos dúvidas, o que está a acontecer é jogo político de alto nível, perigoso e com muita dureza. Tudo o que a comunicação social deixa passar tem pouco valor para a dimensão deste TVIgate. A opinião pública já está feita, o PSD de Ferreira Leite é o grande interessado, e se forem inteligentes, não precisam de fazer mais nada do que gerir o tempo até ao dia 27 deste mês. Naturalmente que irá aparecer todo o tipo de opiniões, desculpas e justificações. E o assunto vai-se desviar da sua centralidade, resvalando para alguns excessos de patriotismo e nacionalismo exacerbados e, é assim que se faz política e engana as pessoas!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

2º Debate para as Legislativas 2009

Debate Louçã/ Jerónimo Sousa
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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

1º Debate para as Legislativas 2009

Debate Sócrates/ Portas

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terça-feira, 1 de setembro de 2009

O CDS-Albufeira precisa de ser renovado

O CDS de Alexandre Freitas está praticamente “morto” em Albufeira. Quando apareceu Alexandre Freitas, cara nova e jovem, dava a entender que viria para fazer oposição aos partidos do centro, mas afinal não foi isso que veio a verificar-se, é caso para dizer que se esfumou!
Alexandre Freitas já viu que politicamente é fraco e Paulo Porta também não o sabe ajudar. Vai arrastando-se lentamente, com um reflexo quase nulo da sua acção. Aparece na comunicação social apenas para promover o seu negócio e a acção partidária fica esquecida. Nem se dá ao luxo de fazer um site, para que os eleitores possam ter uma ideia do seu programa, das propostas e da sua visão para o desenvolvimento do concelho de Albufeira, bem como, as pessoas que o acompanham.
Vamos assistir mais uma vez à decadência do CDS aqui em Albufeira, sem promoção das ideias, sem propaganda eleitoral e sem debate, capaz de mobilizar o que quer que seja. Para a democracia é mau, para Alexandre Freitas é assim assim, é e não é.
O CDS-Albufeira também precisa de ser renovado, é necessário que apareça alguém com mais garra, interventivo e preocupado. Será que há mão de Desidério no CDS-Albufeira? Como fez com o candidato natural do PS a Paderne! Se há, então Desidério é mesmo um político a sério e um grande estratega, se não, então o Alexandre Freitas que dê lugar a outro seu colega, alguém que faça mais pelo confronto democrático a bem de Albufeira.

Carlos Silva e Sousa abriu a “guerra” aos lugares dentro do PSD-Albufeira

Carlos Silva e Sousa, o “patrão” do PSD-Albufeira, apresentou uma lista de candidatos à Assembleia Municipal, bem ao seu jeito e não se poderia esperar outra coisa. Colocou caras novas e foi obrigado a incluir as mulheres, porém, alguns dos supostos “delfins” acabaram por não aparecem como se suspeitava. Carlos Silva e Sousa, apercebendo que o PSD-Albufeira se encontra em fase descendente em Albufeira e numa perspectiva de futuro, está, provavelmente, a resguardar alguns nomes para não os desgastar agora e apresentá-los como trunfos daqui a quatro anos. Todavia, não se esqueceu de proteger os flancos e com uma jogada de mestre, inclui possíveis opositores, para tentar anular-lhes a sua acção contestária dentro do partido, e em simultâneo, como político sabido que é, diminui a influência e demarca-se nitidamente de Carlos Rolo, seu grande adversário, ao afastar dos lugares de eleição um dos seus mais directos apoiantes.
Não é só nas listas à Assembleia Municipal que Carlos Rolo perdeu poder, a sua influência também foi diminuída na lista apresentada por Desidério, onde não consta nenhum apoiante seu, nem mesmo o Eng. Sequeira, conhecido por fazer jogo duplo. É do conhecimento geral que Carlos Rolo se mantém na lista de opções de Desidério, não por ser seu grande amigo e parceiro de partido, mas sim, por fazer o trabalho que ninguém quer, o das contas da autarquia, função que exige um conhecimento mais profundo das leis e nenhum dos restantes elementos apresenta competências e vocação para esta área.
Numa antevisão, Carlos Silva e Sousa abriu a “guerra” aos lugares dentro do PSD-Albufeira, se por um lado, faz jogadas de mestre, por outro pode estar a promover o descontentamento dos possíveis adversários que não vão ficar parados e, se pensa que vai ser fácil comandar o partido depois de 11 de Outubro, pode estar enganado, porque as movimentações já se devem estar a fazer nos bastidores e pretendentes ao trono são muitos.

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