sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Moita Flores pode dar um tiro no próprio pé

O que Moita Flores disse hoje, faz todo o sentido. É oportunamente acutilante, quanto às sucessões dinásticas dentro do PSD, ao sectarismo, há falta de renovação no partido, e há falta de seriedade, um deputado pronunciado num processo-crime, embora não condenado, só pode ser uma afronta para a democracia. Aqui, o PSD-Albufeira, parece sofrer de todos os mesmos males por ele apontados, numa escala menor como é evidente, a dinastia Desidério está espalhada por diversos órgãos autárquicos, a filha integra a lista para a Junta de Freguesia, o filho a lista para a Assembleia Municipal, e como se não bastasse, integra uma pessoa a candidato a vereador, rotulado de homem bastante permeável, próximo de poderes amplamente contestados e conhecidos, que não vale a pena falar, e quanto ao sectarismo, o Desidério, também sofre do mesmo mal, aparenta uma visão estreita, intolerante e intransigente para com os seus opositores.

Moita Flores, com a transparência e a verticalidade que lhe é reconhecida, é de lamentar a sua dúvida em relação ao voto nas próximas legislativas, muitos Moitas Flores fazem falta por este país fora e em todos os partidos, porém a luta por estes seus bons princípios e ideais deve ser feita dentro do partido que o acolheu ou que escolheu, não deve nem pode virar a cara para o outro lado, sob pena de se descredibilizar a si próprio.

Quanto aos efeitos que as suas palavras podem produzir nestas eleições, vindo de um homem que nos habitou aos seus lúcidos comentários, o tempo o dirá, mais valem umas parcas palavras sábias do que todo um frisson gerado pelo “Pontal”.

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